Polícia
Federal foi ao Tribunal Superior Eleitoral nesta quinta-feira (18)
cumprir mandados de busca. A intenção é encontrar documentos que possam
servir de prova contra o procurador da República Ângelo Goulart Villela,
que trabalha na Corte Eleitoral, e que foi preso pela corporação pela
manhã. A defesa dele não foi localizada.
De acordo com o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, Villela foi preso por suposto envolvimento com a operação Greenfield – que apura fraudes em fundos públicos de pensão e favorecimento a uma empresa de celulose controlada pelo conglomerado J&F, que também abarca o frigorífico JBS.
o
TSE se resumiram apenas à sala de Ângelo Goulart Villela, no quinto
andar do prédio. Foram procuradas informações no computador dele. O
material apreendido (um HD externo, um celular, documentos e mídias)
integra o patrimônio do Ministério Público Federal.
De acordo com a Procuradoria-Geral Eleitoral, a operação não tem
"qualquer relação com a Justiça Eleitoral ou com processos que nela
tramitam".
De acordo com a página do tribunal na internet, Villela é "membro
auxiliar" na Procuradoria-Geral Eleitoral. Pelo regimento, o procurador
auxiliar é "aquele que, em razão da necessidade de serviço, poderá ser
designado pelo procurador-geral Eleitoral, dentre os membros do
Ministério Público Federal, para oficiar perante os tribunais regionais
eleitorais"
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