No momento, o que se discute entre os
tucanos é o timing. Formado o consenso quanto à conveniência do
desembarque, a legenda se divide em duas. Uma parte quer apressar o
cortejo fúnebre. Outra ala preocupa-se em encontrar uma saída que inclua
Temer no planejamento do próprio funeral. Avalia-se que um desfecho
negociado seria menos traumático.
Antes de tratar de Temer, o PSDB cuidou
do seu próprio cadáver. Removeu do caminho Aécio Neves, que já respondia
a sete inquéritos no Supremo Tribunal Federal antes de ser alvejado
pela delação do Grupo JBS. Com a biografia em avançado estágio de
decomposição, Aécio foi substituído na presidência do PSDB pelo senador
Tasso Jereissati (CE). Auxiliado por colegas como o vice-presidente do
Senado, Cássio Cunha Lima (PB), Tasso conduz as articulações.
Vai cair.
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