Michel Temer chegou ao topo do poder de mãos dadas com os amigos.
Assinou o termo de posse como presidente interino, em 13 de maio do ano
passado, graças a Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que comandava a Câmara e
colocou em votação o processo de impeachment de Dilma Rousseff.
Aproveitou a tinta da caneta e nomeou o deputado federal Henrique
Eduardo Alves (PMDB-RN) como ministro do Turismo e o suplente de
deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR) como seu assessor especial. O
doleiro Lúcio Bolonha Funaro assistiu a tudo em liberdade.
Passado pouco mais de um ano, Cunha, Alves, Rocha Loures e Funaro
acompanham de dentro da prisão a crise que se abate sobre o colega
presidente, hoje não mais interino. Temer também está atento ao que se
passa com seus bons companheiros.
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