Preso nesta terça-feira 06 na Operação Manus, desdobramento da Lava
Jato no Rio Grande do Norte, o ex-ministro do Turismo, Henrique Eduardo
Alves, é suspeito de ter comprado votos e apoio político para sua
campanha ao Governo do Estado em 2014, quando acabou sendo derrotado
pelo atual governador Robinson Faria (PSD) no segundo turno das
eleições. A suspeita foi levantada pelo Ministério Público Federal
(MPF)
De acordo com a investigação do MPF, uma das empresas que
prestava serviços para a campanha de Henrique sacou o valor de R$ 2
milhões em espécie às vésperas do dia das eleições do segundo turno. Na
visão do procurador da República Rodrigo Telles, a ação pode ser
encarada com ‘grande suspeita de que tenha servido para a prática de
compra de votos’ no referido pleito.
A Operação Manus mobilizou
cerca de 80 policiais federais que cumpriram 33 mandados durante a manhã
desta terça-feira. Destes, cinco foram de prisão preventiva, seis de
condução coercitiva e outros 22 de busca e apreensão. Além de Henrique, o
secretário municipal de Obras Públicas de Natal, Fred Queiroz, também
foi preso e estará ao lado do ex-deputado na prisão onde serão enviados,
no próprio Rio Grande do Norte.
Dos alvos de condução coercitiva,
apenas dois do RN foram identificados: o publicitário dono da
Art&C, Arturo Arruda, e o ex-tesoureiro responsável pela campanha de
Henrique em 2014, Eurico Alecrim. A sede da Art&C e a do diretório
estadual do PMDB, partido do ex-deputado, foram os alvos potiguares dos
mandados de busca e apreensão. Segundo a PF, os outros mandados
ocorreram em outro Estado onde a Manus também acionada.
Nossa.
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