O Ministério Público Federal (MPF) no Rio de Janeiro vai investigar
eventual conduta irregular da Polícia Civil na apreensão de carga ilegal
no Aeroporto Internacional Tom Jobim, área sob controle da Polícia
Federal (PF). O MPF quer saber porque a Polícia Federal não participou
da operação, além de suas possíveis conexões com agentes públicos.
Na semana passada, a operação da Polícia Civil apreendeu 60 armas de
guerra, como fuzis AK47, AR10 e G3. O armamento estava escondido entre
cargas embaladas de aparelhos de aquecedores para piscina.
“Evidentemente, não é a apreensão de armas em si o centro de nossas
preocupações, uma vez que a entrada ilegal, inclusive as de armas de
grosso calibre, pelas fronteiras do país, especialmente aeroportos e
portos, destinam-se, em regra, a fortalecer o crime organizado, com
ênfase nas facções criminosas que dominam o tráfico de substâncias
entorpecentes”, disse o procurador da República Eduardo Santos de
Oliveira, coordenador de Controle Externo da Atividade Policial no Rio,
ao instaurar a investigação. Para ele, nesse cenário, o Estado perde
eficácia em seu dever de combater o crime.
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