Em artigo no Estadão, Miguel Reale Júnior cita a compra de votos para
barrar a denúncia contra Michel Temer e aponta o “divórcio existente
entre a República e a sociedade”:
“Muitos representantes de cada um dos três Poderes se encontram
alheios aos anseios da população, como se as instituições do Estado e os
grupos sociais fossem universos estanques, incomunicáveis.
A maioria das pessoas, diante das revelações de corrupção, reclama
efetividade na apuração dos crimes perpetrados pelos agentes políticos,
em prejuízo do dinheiro público. (…)
Mesmo quando se instaura um processo criminal no Supremo Tribunal
Federal, a demora é inaceitável, basta lembrar o recebimento da denúncia
contra Renan Calheiros, por peculato, anos depois do fato envolvendo
sua ex-amante Mônica Veloso. (…) Enquanto isso, Renan Calheiros zomba da
Justiça".
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