Veja: O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), enviou para julgamento no plenário virtual da Segunda Turma o recurso da defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT)
contra decisão do próprio ministro na reclamação feita à Corte um dia
antes da detenção do petista – o ministro negou pedido da defesa para
impedir a execução da sentença determinada pelo juiz Sergio Moro.
Lula cumpre pena por corrupção passiva e lavagem de dinheiro
na Superintendência da Polícia Federal de Curitiba desde o dia 7 de
abril. O plenário virtual permite que os ministros votem de forma
eletrônica nos processos. Ele funciona 24 horas por dia, e os ministros
podem acessá-lo de forma remota – quando todos os magistrados tiverem
votado, o julgamento estará concluído.
Na última sexta-feira, 20, a defesa pediu prioridade no julgamento do
caso. No recurso, os advogados alegam que a prisão de Lula é ilegal
porque o Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) ainda precisa decidir sobre a admissão dos recursos extraordinários no caso do triplex do Guarujá. De acordo com os advogados, em função disso, a segunda instância da Justiça ainda não se exauriu no caso do petista.
No mesmo dia em que o ex-presidente foi preso, Fachin negou os
pedidos feitos na reclamação à Corte, que pediam a liberdade de Lula.
Contra essa decisão, a defesa entrou com recurso no Supremo.
Primeiramente, a defesa pedia a Fachin que reconsiderasse a
decisão. Alternativamente, os advogados pediam que o recurso fosse
julgado na Segunda Turma, composta por Fachin, Celso de Mello, Ricardo
Lewandowski, Dias Toffoli e Gilmar Mendes,.
Mello, Lewandowski, Toffoli e Gilmar são quatro dos ministros do STF
contrários à execução da pena após condenação em segunda instância. Suas
posições sobre o tema são tidas pela defesa de Lula como uma esperança
para que o ex-presidente deixe a prisão.
Lula próximo das ruas.
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