O presidente Michel Temer (MDB) e o ex-governador de São Paulo
Geraldo Alckmin, pré-candidato do PSDB, voltaram a se aproximar e
negociam um acordo que reunifique o centro político. Na proposta
apresentada pelo Planalto, essa chapa presidencial seria encabeçada pelo
tucano com o ex-ministro da Fazenda Henrique Meirelles (MDB) como
candidato a vice. Alckmin analisa a ideia e, neste momento, seus aliados
avaliam existirem muitos obstáculos para o acordo.
Embora ainda
se apresente como pré-candidato à reeleição, Temer admitiu a pelo menos
dois interlocutores - um do MDB e outro do PSDB - que não deve concorrer
a mais um mandato. O presidente avalia que a nova formação pode unir o
centro político e evitar o isolamento do seu partido e de sua gestão no
processo eleitoral.
A proposta de um palanque unificado ganhou corpo após a mais recente
pesquisa Datafolha mostrar Temer, que pode ser alvo de uma terceira
denúncia da Procuradoria-Geral da República, estacionado com 1% das
intenções de voto. O bom desempenho do ex-presidente do Supremo Tribunal
Federal Joaquim Barbosa (PSB), que registrou até 10%, também preocupa
tucanos e emedebistas. Eles temem que Barbosa ocupe o espaço do centro e
avance sobre a centro-esquerda.
Chapa preparada porém peso pesado.
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