O Partido Republicano Brasileiro (PRB) anunciou, na tarde desta sexta-feira, a retirada da candidatura à Presidência da República do empresário Flávio Rocha, dono da rede de lojas de varejo Riachuelo.
"Há um entendimento claro de que o País não pode flertar com os
extremos e, por isso, mais do que nunca durante todo o processo, é
fundamental que as forças de centro se unam num único projeto", diz a
nota.
Fora da disputa eleitoral, Rocha diz que retomará o trabalho à frente
da Riachuelo, onde presidirá o conselho de administração, e, em
paralelo, retomará as atividades de sua plataforma política, o Brasil
200, que defende um Estado liberal na economia e conservador nos
costumes.
Horas após anunciar a desistência de sua pré-candidatura, ele disse
que não se arrepende de nada, que não será vice de ninguém, pois nenhum
candidato é capaz de "reconciliar o país" e não indicou quem poderá
apoiar a partir de agora:
— Estou em dia com a minha consciência, acho que não me arrependo nem
um minuto. Não conseguiria conviver com a sensação de que poderia ter
feito algo e não fiz — acrescenta.
Sua atuação política será por meio da retomada das atividades do
Brasil 200, que terá uma sede na capital paulista em formato de uma
think thank.
— A luta continua, mas em outro formato — diz o empresário.
Flávio Rocha jogando à toalha.
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