O Primeiro Comando da Capital
(PCC) montou um setor de “recursos humanos”, responsável pela
manutenção de um cadastro atualizado de seus integrantes, além de
organizar cursos de fabricação de bombas e de formar um “time” de
matadores profissionais.
A facção criou outro setor para expandir a atuação em presídios femininos, um PCC Mulher.
Essas são algumas das revelações da denúncia
obtida pelo Estadão da Operação Echelon. Ao todo, 70 homens e 5 mulheres
foram acusados pelo crime de organização criminosa pelo Ministério
Público Estadual.
Interceptações
telefônicas e cartas apreendidas mostram que quase uma centena de
assassinatos dentro e fora dos presídios foi cometida sob as ordens da
cúpula da facção em 2017 em pelo menos 13 Estados – além de ataques
contra policiais e agentes prisionais em cinco Estados. Tudo planejado a
partir da Penitenciária 2 (P2) de Presidente Venceslau, na região oeste
de São Paulo.
A denúncia da Operação Echelon tem 569 páginas e é assinada pelo promotor Lincoln Gakiya.
Comando.
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