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* Promotor afirma que PCC está por trás de mortes de policiais.

Responsável por denunciar criminalmente mais de 300 membros do Primeiro Comando da Capital (PCC) nos últimos cinco anos, o promotor Lincoln Gakiya testemunhou as transformações que levaram o grupo a deixar de ser uma facção dos presídios paulistas para se tornar a “maior organização criminosa da América do Sul”. “O que falta ao PCC para se tornar uma organização mafiosa é a capacidade de lavar dinheiro, mas isso será obtido em breve, por causa do tráfico internacional.”

“O PCC adotou uma tática terrorista: mata aleatoriamente agentes prisionais ou policiais para espalhar o terror,” afirma ele.

Em entrevista ao jornal O Estado de São Paulo, ele comenta que mortes de vários policiais no RN, também podem ser associadas à tática terrorista do crime organizado.

Veja esse trecho abaixo:

Os 106 policiais assassinados no Estado em 2018 foram vítimas do PCC?

A maioria sim. O próprio PCC determinou na época que se fizesse a simulação de latrocínios (roubos seguidos de morte). Alguns casos foram assaltos mesmo, mas a maioria foi simulação, como agora no Rio Grande do Norte, que só neste ano teve 14 PMs mortos (número atualizado: são 18 policiais assassinados). A estratégia é a do terror. A liderança da facção ficou presa com Norambuena (Maurício Hernandez, ex-chefe militar da Frente Patriótica Manoel Rodriguez). Esse terrorista chileno disse a eles (PCC) na época (dos ataques em 2006): ‘Vocês estão errando com esses ataques indiscriminados, perdem apoio popular e não atingem o fim almejado, pois a polícia acaba se unindo’. Já o efeito desses ataques isolados é grande. Veja o caso dos agentes penitenciários federais: são três mortos. Quando o Estado não cede, eles praticam o atentado. Para tanto criaram a Sintonia Restrita. A estratégia é essa.

Veja entrevista na íntegra clicando AQUI.
Promotor na pauta. 
Via Carlos Santos
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