Sobre o inquérito instaurado com base
nas declarações prestadas pelo delator Ricardo Saud, da JBS, para apurar
suposta prática dos crimes de falsidade ideológica eleitoral e
corrupção passiva pelo deputado federal Fábio Faria (PSD) e seu pai, o
governador Robinson Faria, durante as eleições de 2014, o caso apresenta
novidade e o blog publica, já que vem acompanhando passo a passo o
processo desde o início.
No último dia 03/09, a Procuradora-Geral
da República, Raquel Dodge, apresentou petição que aguarda apenas o
julgamento por parte da Ministra-Relatora, Rosa Weber, do Supremo
Tribunal Federal (STF).
No inquérito que será julgado pela
Ministra Rosa Weber e já tem parecer de Raquel Dodge, constam também
autos recebidos da Corregedoria Geral da Polícia Federal no último dia
14 de agosto.
“Com relação ao deputado federal Fábio
Faria, não foi possível colher nenhum elemento probatório que
demonstrasse que o investigado cometeu os referidos delitos”, diz o
inquérito assinado por Dodge.
No entanto, Dodge aponta elementos que podem incriminar o Governador Robinson Faria:
Eliane Alves Pereira representante da E A Pereira Comunicação
Estratégica afirmou em depoimento segundo o inquérito, “que a empresa
foi contratada pela campanha de Robinson Faria em 2014 para prestar
serviço de “Marketing Direto”. Relatou ainda que não prestou serviço a
campanha de Fábio Faria. Cobrou da campanha de Robinson Faria R$
1.200.000,00”. Mas o valor do contrato foi de R$ 2.000.000,00.
A coisa vai esquentar.
Por Heitor Gregório.
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