O presidente afirmou que a tramitação da proposta do pacote anticrime
de Sergio Moro, até então uma das prioridades do governo, não pode
atrapalhar o andamento das reformas no Congresso.
“Tem que conversar com o Moro. Teve alguma reação do Parlamento e
você não pode causar turbulência. Lamento, mas tem que dar uma
segurada”, disse Bolsonaro.
“Eu não quero pressionar e atrapalhar, tumultuar lá [no Congresso].
Tantas outras propostas e não enviamos para não atrapalhar a
Previdência. Quando manda uma proposta para lá, já tem alguns deputados e
senadores que passam a ser contra uma proposta minha. É natural, fiquei
28 anos lá dentro. ‘Olha, se essa proposta for para frente, eu não voto
a Previdência’. É o jogo, tem que saber jogar.”
Bolsonaro pediu “paciência” ao ministro. “Moro está vindo de um meio
onde ele decidia com uma caneta na mão. Agora não temos como decidir de
forma unilateral. E temos que governar o Brasil”, afirmou.
“Entendo a angústia dele em querer que o projeto dele vá para frente.
Entendo, mas nós temos que diminuir o desemprego, fazer o Brasil andar,
abrir o nosso comércio. Sabemos que uma pressão em cima da reforma dele
agora atrapalha um pouco a tramitação dessa ‘reforma-mãe’. Eu tenho
falado com ele. Um pouco mais de paciência.”
Nossa.
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