Equipes da Polícia Civil do Rio de Janeiro
e do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado do Rio
de Janeiro (Gaeco), do Ministério Público do Rio (MPRJ), deflagaram, na
manhã desta terça-feira (30), a Operação Tânatos. Os agentes cumprem 20
mandados de busca e apreensão e 4 de prisão relacionados à investigação
sobre o “escritório do crime”. A operação de hoje é um desdobramento das
investigações que apuram o assassinato da veredora Marielle Franco e do
motorista dela Anderson Gomes.
Até o momento, duas pessoas foram presas: Leonardo Gouvêa da Silva
(conhecido como “MAD”), na Vila Valqueire, na Zona Oeste da cidade, e
Leandro Gouvêa da Silva (“Tonhão”), no bairro de Quintino, Zona Norte.
Os policiais estão nos bairros do Leblon e Barra da Tijuca e na favela
Jorge Tuco, na Zona Norte da capital fluminense.
A operação mira chefes do “escritório do crime”, uma milícia formada
por assassinos de aluguel que atua na Zona Oeste da cidade e que teria
envolvimento com o assassinato de Marielle e Anderson, executados em
março de 2018.
Ação conta com o apoio da Coordenadoria de Segurança e Inteligência
(CSI/MPRJ), da Corregedoria-Geral da Polícia Militar (PMRJ) e da
Coordenação-Geral de Combate ao Crime Organizado da Secretaria de
Operações Integradas do Ministério da Justiça e Segurança Pública
(SEOPI/MJSP).
A operação desta terça é resultado de três denúncias apresentadas
pelo Gaeco/MPRJ, que descrevem os crimes cometidos pelo “Escritório do
Crime”, o qual tinha ligação com Adriano Magalhães da Nóbrega (“Capitão
Adriano”). Ele foi denunciado na Operação Intocáveis, em janeiro de
2019, e teve prisão decretada. Acabou morto por agentes do Batalhão de
Operações Especiais (Bope) da Polícia Militar do RJ no dia 9 de
fevereiro de 2020, durante uma operação que visava capturá-lo.
Em uma das denúncias apresentadas, afirma-se que o grupo criminoso
emprega uso ostensivo de armas de fogo de grosso calibre. A
agressividade e destreza nas ações finais revelam um padrão de execução.
Fortemente armados e com trajes que impedem identificação visual, como
balaclava e roupas camufladas, os atiradores desembarcam do veículo e
seguem até o alvo, executando-o sem chances de defesa.
De acordo com o MPRJ, a organização possui estrutura ordenada e
voltada principalmente para o planejamento e execução de homicídios
encomendados mediante pagamento em dinheiro ou outra vantagem. Leonardo
Gouvêa ocupa cargo de chefia e é encarregado da negociação,
planejamento, operacionalização e coordenação quanto à divisão de
tarefas. Já Leandro Gouvêa, irmão e homem de confiança de Leonardo, atua
como motorista do grupo e é responsável pelo levantamento, vigilância e
monitoramento das vítimas.
Operação Submersus 2
No dia 10 de junho, a polícia do RJ prendeu mais um suspeito de
participação no crime durante a Operação Submersus 2, que cumpriu
mandados de prisão e de busca e apreensão em diversos endereços da
capital fluminense.
O sargento do Corpo de Bombeiros Maxwell Simões Corrêa, mais
conhecido como Suel, foi preso num condomínio de luxo no Recreio dos
Bandeirantes, na Zona Oeste do Rio, onde a polícia também apreendeu uma
BMW X6 avaliada em mais de R$ 170 mil. Seu salário na corporação é de
cerca de R$ 6 mil por mês.
Ele é suspeito de ter ajudado a esconder armas dos acusados, entre
elas, a que foi usada na emboscada contra a vereadora e o motorista
dela. O militar já era investigado por agentes da Divisão de Homicídios
da Capital e do Gaeco.
O nome de Maxwell apareceu nas investigações após a prisão de Ronnie
Lessa e do ex-policial militar Élcio Vieira de Queiroz, em março do ano
passado.
Ronnie Lessa foi preso em março de 2019 suspeito de ser o homem que
atirou na vereadora e no motorista Anderson Gomes, segundo denúncia do
Ministério Público. Já o ex-PM Élcio Vieira de Queiroz, preso na mesma
época, é suspeito de ter dirigido o Cobalt prata usado na emboscada
contra Marielle.
A operação desta terça é resultado de três denúncias apresentadas
pelo Gaeco/MPRJ, que descrevem os crimes cometidos pelo “Escritório do
Crime”, o qual tinha ligação com Adriano Magalhães da Nóbrega (“Capitão
Adriano”). Ele foi denunciado na Operação Intocáveis, em janeiro de
2019, e teve prisão decretada. Acabou morto por agentes do Batalhão de
Operações Especiais (Bope) da Polícia Militar do RJ no dia 9 de
fevereiro de 2020, durante uma operação que visava capturá-lo.
Em uma das denúncias apresentadas, afirma-se que o grupo criminoso
emprega uso ostensivo de armas de fogo de grosso calibre. A
agressividade e destreza nas ações finais revelam um padrão de execução.
Fortemente armados e com trajes que impedem identificação visual, como
balaclava e roupas camufladas, os atiradores desembarcam do veículo e
seguem até o alvo, executando-o sem chances de defesa.
De acordo com o MPRJ, a organização possui estrutura ordenada e
voltada principalmente para o planejamento e execução de homicídios
encomendados mediante pagamento em dinheiro ou outra vantagem. Leonardo
Gouvêa ocupa cargo de chefia e é encarregado da negociação,
planejamento, operacionalização e coordenação quanto à divisão de
tarefas. Já Leandro Gouvêa, irmão e homem de confiança de Leonardo, atua
como motorista do grupo e é responsável pelo levantamento, vigilância e
monitoramento das vítimas.
Operação Submersus 2
No dia 10 de junho, a polícia do RJ prendeu mais um suspeito de participação no crime durante
a Operação Submersus 2, que cumpriu mandados de prisão e de busca e
apreensão em diversos endereços da capital fluminense.
O sargento do Corpo de Bombeiros Maxwell Simões Corrêa, mais
conhecido como Suel, foi preso num condomínio de luxo no Recreio dos
Bandeirantes, na Zona Oeste do Rio, onde a polícia também apreendeu uma
BMW X6 avaliada em mais de R$ 170 mil. Seu salário na corporação é de
cerca de R$ 6 mil por mês.
Ele é suspeito de ter ajudado a esconder armas dos acusados, entre
elas, a que foi usada na emboscada contra a vereadora e o motorista
dela. O militar já era investigado por agentes da Divisão de Homicídios
da Capital e do Gaeco.
O nome de Maxwell apareceu nas investigações após a prisão de Ronnie
Lessa e do ex-policial militar Élcio Vieira de Queiroz, em março do ano
passado.
Ronnie Lessa foi preso em março de 2019 suspeito de ser o homem que
atirou na vereadora e no motorista Anderson Gomes, segundo denúncia do
Ministério Público. Já o ex-PM Élcio Vieira de Queiroz, preso na mesma
época, é suspeito de ter dirigido o Cobalt prata usado na emboscada
contra Marielle.
k
Isso vai dar merda.
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