A situação carcerária do Rio Grande do Norte foi tema de uma
audiência pública realizada ontem (19) na Assembleia Legislativa. A
propositura conjunta foi dos deputados Ricardo Motta e Hermano Morais.
Para o Presidente do Conselho Nacional de Justiça, Walter Nunes, há
uma necessidade urgente de uma harmonia entre os dois Poderes, além da
criação de varas específicas de Penas Alternativas, para se obter
resultados positivos com os apenados quando já estão em regime de
custódia, evitando, assim, que esse mesmo prisioneiro volte ao crime.
“É preciso acabar com a cultura da prisão existente no país”, disse
Walter Nunes. No Rio Grande do Norte, por não existir uma vara
específica para Penas Alternativas, o número de apenados que são
inseridos nesse trabalho ainda é pequeno, como também não houve nenhum
investimento nos anos anteriores em oficinas de ressocialização.
Atualmente, apenas cerca de mil detentos trabalham nas oficinas, num
universo de 5.704 presos em todo o Estado.
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