Em reunião com o Sindicato dos Servidores da Administração Indireta (Sinai/RN) na tarde desta quinta-feira (02), o secretário chefe do gabinete civil, Paulo de Tarso, voltou a afirmar que o governo do Estado não tem condições de implantar os Planos de Cargos Carreiras e Salários (PCCS) de diversas categorias, aprovados na gestão passada.
Em virtude dos impasses de ordem legal e financeira, a proposta apresentada pelo governo aos servidores em greve foi de adiar a discussão para o mês de setembro, data na qual Paulo de Tasso acredita que as contas estaduais estarão "mais equilibradas".
"A ordem é mais uma vez adiar a determinação do cumprimento dos Planos de Carreira", disse o secretário, explicando que a medida pode evitar que a administração corra o risco de ultrapassar o limite prudencial da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).
Durante a conversa com o sindicato, o chefe do gabinete civil disse ainda que a expectativa é que, em setembro, governo e servidores decidam em comum acordo se haverá resgate da dívida ou se será fixado um cronograma de pagamento, no qual o impacto financeiro da implantação dos planos possa ser dividido em até quatro parcelas.
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