O cão da raça mestiça Bull Terrier/Pitbull que matou a pequena
Alítcia Ramilly, um bebê de apenas seis meses, foi morto na sexta-feira,
26. A decisão de realizar a eutanásia no animal foi da própria
proprietária.
Segundo Ednaide Moura, médica veterinária e coordenadora do Centro de Zoonoses de Mossoró, o cão estava abrigado no Centro de Zoonoses desde o dia da morte da criança e não apresentava sinais de agressividade. Ela confessa que o cão parecia ser dócil e a dona assinou um termo de entrega do animal e permitiu a eutanásia.
“Aquilo realmente foi uma fatalidade, pois o cachorro não demonstrava
ser bravo. A dona temia levar o cachorro de volta para casa e a
população querer matá-lo a pauladas ou envenenado como já tinham
avisado”.
A médica veterinária informa que em todos os casos de agressão o cão é
levado para o Centro de Zoonoses, onde fica por dez dias e se o dono
quiser vai pegá-lo de volta. Caso o dono não queira mais o animal, ele
pode ser doado para alguma família que queira criá-lo.
“Aquele cão não poderia ser doado para nenhuma família, pois ele
tinha um histórico de agressão e animais assim só podem ser resgatados
pelo proprietário. Quando um cão ataca uma pessoa e é levado para o
Centro de Zoonoses ele não pode ser doado”, relata.
Além do histórico de agressão, o cão da raça Bull Terrier/Pitbull não
poderia ser adotado, pois foi diagnosticado que ele estava com calazar,
doença sem cura para os cães.
“A eutanásia teria que ser feita de qualquer forma. Foi uma
fatalidade o que aconteceu e agora fica claro para a população que a
decisão de matar o cão não foi do Centro de Zoonoses, mas sim das
circunstâncias e do consentimento da proprietária”, finaliza.
Cachorro foi morto na sexta-feira passada, no Centro de Zoonoses,
com consentimento da dona.
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