A desaceleração da atividade petrolífera no Rio Grande do Norte tem
provocado a demissão de centenas de trabalhadores e afetado a economia
do estado. Só o Sindicato dos Petroleiros homologou 1.130 demissões de
terceirizados da Petrobras entre janeiro de 2012 e fevereiro de 2013. O
Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil homologou 1,5 mil
demissões de pedreiros, carpinteiros, serventes, soldadores que
prestavam serviço para a estatal, entre outubro de 2012 e fevereiro
deste ano.
O setor de Transportes Rodoviários também sofreu baixas. O Sindicato que
representa a categoria homologou 258 demissões de terceirizados da
Petrobras nos últimos 13 meses e espera novas homologações para os
próximos dias. "Todas as 12 empresas associadas ao nosso Sindicato estão
com funcionários de aviso prévio", informou Francisco de Assis de
Medeiros, presidente do Sintrom. Todas as demissões foram registradas em
Mossoró, principal polo produtor de petróleo. A demissão dos
terceirizados já repercute no mercado.
A taxa de ocupação dos hotéis caiu até 55% nos últimos dois anos, afirma João Sabino, hoteleiro e diretor do Sindicato de Hotéis, Bares e Restaurantes de Mossoró. "Em janeiro não havia petroleiro - pessoa que trabalha na indústria de petróleo - hospedado em nenhum dos 11 hotéis de Mossoró. Antes só o meu hotel hospedava entre 30 e 40 terceirizados", compara Sabino.
A taxa de ocupação dos hotéis caiu até 55% nos últimos dois anos, afirma João Sabino, hoteleiro e diretor do Sindicato de Hotéis, Bares e Restaurantes de Mossoró. "Em janeiro não havia petroleiro - pessoa que trabalha na indústria de petróleo - hospedado em nenhum dos 11 hotéis de Mossoró. Antes só o meu hotel hospedava entre 30 e 40 terceirizados", compara Sabino.
O
Rio Grande do Norte se reveza com o Amazonas no posto de maior produtor
de petróleo em terra do Brasil: A Petrobras tenta reverter a queda da
produção há anos.
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