O PMDB vai realizar um encontro estadual no próximo dia 10 de maio.
Segundo as informações que circulam no meio político, a cúpula quer
reunir as bases - prefeitos, vereadores e lideranças de todos os
tamanhos - para debater rumos nas eleições de 2014.
Até o momento,
os sinais são de candidatura própria do PMDB. Pelo menos é isto que tem
sido dito por Henrique Eduardo Alves e Michel Temer a aliados em
Brasília, em especial, ao comando do PT.
A dúvida que está na
cabeça dos pemedebistas potiguares é uma só: quem vai encabeçar a chapa
que vai disputar o Governo do Estado?
Henrique Alves diz a todo
mundo que o nome é Garibaldi Filho. Já o ministro da Previdência diz que
não é ele, que a vez é de Henrique.
Henrique ou Garibaldi? Eis a questão.
Nessa brincadeira de empurra-empurra, Garibaldi Filho tem sido mais taxativo ao negar a eventual candidatura.
Como já relatei aqui no blog, Garibaldi travou conversa com dois interlocutores recentemente e disse:
- Eu não tenho mais saúde, não quero e não me peçam isso!
Quem fala assim não é gago. O ministro demonstra que não está afim de concorrer. Dos dois, resta Henrique Alves.
Um
líder partidário aliado do presidente da Câmara dos Deputados me disse
que "Henrique namora com a candidatura, mas quer ter a certeza que o
cavalo está passando selado". Ou seja, Henrique não quer correr riscos.
Ninguém quer.
Por conta disso, eu já escrevi sobre esse ponto, Henrique Eduardo Alves quer ganhar tempo.
Na reunião do próximo dia 10, Henrique vai ouvir a ladainha dos insatisfeitos com o governo Rosalba Ciarlini.
Henrique é da opinião que não é hora de largar Rosalba, divergindo de Garibaldi que está com um pé fora do governo.
Henrique
apoia Rosalba, mas não é bobo. Ele já dá sinais de insatisfação também.
Ontem, pelo Twitter, ele falava em "constrangimento no PMDB com a
demissão sumária da servidora Lígia Torres [filha de Manoel Torres,
peemedebista histórico], diretora do Hospital de São Paulo do Potengi".
Henrique Alves exaltava a competência e a ética de Lígia Torres e apontava erro do governo.
A
exoneração de pessoa tão ligada ao PMDB pode servir de estopim para
tocar fogo na relação cada vez mais desgastada entre o partido de
Henrique e Garibaldi e a governadora Rosalba Ciarlini.
E
dependendo da postura que adote de verdade, Henrique Alves pode se
juntar ao bloco dos insatisfeitos com o governo dos Rosados.
Por
último, a pergunta que não quer calar: o que vai dizer Henrique Alves
aos prefeitos, vereadores e correligionários do PMDB, no próximo dia 10?
Henrique
vai dizer que o candidato ao governo é Garibaldi? Que pode ser ele,
Henrique Eduardo? Ou o PMDB pode apresentar outro nome?
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