A Justiça do Rio de Janeiro negou, nesta quinta-feira (11), o pedido de bloqueio dos bens de Eike Batista,
feito por um acionista minoritário da OGX, petroleira do grupo do
empresário. A liminar pedia ainda que fosse vedada a quitação das
dívidas da companhia e do empresário Eike Batista.
Na decisão, a juíza em exercício da 5ª Vara Empresarial da Capital,
Maria Isabel Paes Gonçalves, afirma que o bloqueio dos bens da OGX
é inadequado. “No momento, convenci-me de que a indisponibilidade dos
bens da sociedade não se mostra adequada, vez que poderá gerar mais
problemas do que solução”, ressaltou a juíza, segundo nota da assessoria
de imprensa da Justiça do Rio.
Na mesma decisão, a juíza relata que não há justificativa para tornar
indisponíveis os bens de Eike Batista.
"Do exame perfunctório dos fatos,
não se extrai a presença dos pressupostos autorizadores à concessão da
medida postulada”, decidiu.
Crise de Eike
O empresário, que chegou a ser o oitavo homem mais rico do mundo em
março de 2012, quando teve seu patrimônio avaliado em US$ 34,5 bilhões,
viu a fortuna do seu grupo EBX encolher cerca de US$ 30 bilhões nos
últimos 16 meses, após uma série de atrasos e falhas nas empresas do seu
grupo.
Diante dos prejuízos registrados por suas companhias e da desconfiança
de bancos e investidores, Eike corre o risco de ter de se desfazer de
parte de suas empresas.
A fortuna do empresário Eike Batista, que já chegou a ser avaliada em US$ 34,5 bilhões no ano passado, caiu agora para US$ 2,9 bilhões, segundo o ranking de bilionários da Bloomberg.
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