Após o bate-boca da semana passada, os ministros do Supremo Tribunal
Federal (STF) rejeitaram o recurso do ex-deputado Bispo Rodrigues
(PL-RJ), fecharam uma brecha que os advogados do ex-ministro da Casa
Civil José Dirceu pretendiam usar e mantiveram as penas para os
ex-dirigentes do Banco Rural. Até o momento, o tribunal julgou os
recursos de 11 dos 25 condenados. E manteve todas as condenações. Nesta
quinta-feira, 22, a Corte julga os recursos de dois personagens centrais
do escândalo de corrupção do governo Lula: o operador do esquema,
Marcos Valério, e o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares.
Na sessão de ontem, o desagravo feito ao ministro Ricardo Lewandowski em
razão dos ataques que sofreu do presidente do tribunal, Joaquim
Barbosa, não se converteu em voto. Lewandowski defendia a tese de que
Bispo Rodrigues (PL-RJ) deveria ser punido com base na antiga lei contra
corrupção, que estabelecia penas menores. A discussão sobre o caso
motivou o bate-boca e a acusação de Barbosa de que o colega estaria
fazendo chicana para atrasar o julgamento.
Ontem, Lewandowski insistiu na tese de que Bispo Rodrigues cometeu o crime de corrupção passiva ao se reunir com ex-dirigentes do PT para negociar o apoio à campanha de Lula, ainda em 2002. Por isso, a pena imposta pelo tribunal deveria ser reduzida. Somente Dias Toffoli e Marco Aurélio Mello concordaram com a tese.
Ontem, Lewandowski insistiu na tese de que Bispo Rodrigues cometeu o crime de corrupção passiva ao se reunir com ex-dirigentes do PT para negociar o apoio à campanha de Lula, ainda em 2002. Por isso, a pena imposta pelo tribunal deveria ser reduzida. Somente Dias Toffoli e Marco Aurélio Mello concordaram com a tese.
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