O governo de Minas Gerais informou, nesta segunda-feira
(23), que vai realizar uma nova perícia para tentar esclarecer as
circunstâncias da morte do ex-presidente Juscelino Kubitschek. O político morreu em um acidente de carro, em 1976, na Via Dutra, no Rio de Janeiro. O motorista de JK, Geraldo Ribeiro, também morreu na batida.
O acordo foi feito após uma reunião, na manhã desta segunda, entre o presidente da Comissão da Verdade da Câmara Municipal de São Paulo,
vereador Gilberto Natalini (PV), o secretário de Estado de Defesa
Social, Rômulo Ferraz, e o chefe da Polícia Civil, delegado-geral Cylton
Brandão da Matta.
Segundo a Secretaria de Defesa Social (Seds), o governo vai reavaliar
a perícia realizada em 1996 que apontou um fragmento metálico no crânio
do motorista que dirigia o carro em que estava JK. O novo estudo pretende avaliar se o fragmento era mesmo um prego ou se poderia ser uma bala de revólver.
De acordo com Natalini, existe uma “suspeita fundamentada” que o
objeto de metal encontrado no crânio de Geraldo Ribeiro era “um projetil
de arma de fogo”. “Nós estamos atrás de esclarecer esse
fragmento de metal. Nós queremos saber se aquilo foi um atentado ou
não”, afimou o vereador.
O corpo do motorista está enterrado em um cemitério em Belo Horizonte.
Entretanto, é necessário uma ordem judicial para que o Geraldo Ribeiro
seja exumado. O vereador Gilberto Natalini informou que já esta
providenciando o pedido na Justiça.
JK.
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