O Correio Braziliense destaca que a quatro meses das eleições, a
extensa base aliada da presidente Dilma Rousseff deve entrar rachada em
pelo menos dez estados e no Distrito Federal. Embora nas convenções
nacionais as direções das legendas acreditem que os candidatos estaduais
apoiarão a aliança com o PT para o Planalto, Dilma terá dificuldade em
escolher quais palanques frequentará.
Em outros, como no caso de Ana Amélia (PP-RS) e, possivelmente,
Rebeca Garcia (PP-AM), quem terá vaga é o tucano Aécio Neves. Em Mato
Grosso do Sul, o apoio do peemedebista Nelson Trad Filho foi dado a
Eduardo Campos (PSB). Como não há verticalização nestas eleições, os
candidatos aos governos estaduais poderão dar o apoio aos
presidenciáveis que desejarem, desde que os partidos estejam coligados
no plano local.
Dos partidos da base, o que apresenta situação mais adversa ao
Planalto é justamente aquele que deve anunciar o primeiro apoio oficial
amanhã: o PMDB. A legenda tem 18 candidatos a governador. Desses, 12
garantiram ao comando partidário que apoiarão Dilma. O problema é que,
em estados estratégicos, como o Rio de Janeiro e o Ceará, o cenário não é
auspicioso.
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