PT e PMDB abriram a disputa pelo controle do setor energético no
segundo mandato da presidente Dilma Rousseff. Peemedebistas do Senado
querem manter o Ministério de Minas e Energia, já que o atual ministro,
Edison Lobão, avisou que deixará o cargo para retomar seu mandato de
senador pelo Maranhão.
O PT defende a saída de Lobão, especialmente após seu nome aparecer
na delação premiada feita pelo ex-diretor de Abastecimento da Petrobras
Paulo Roberto Costa. Além disso, querem que o ministério, ao qual estão
subordinadas estatais como Petrobras e Eletrobras, componha um “núcleo
duro” da Esplanada com diálogo direto com os responsáveis pela
formulação da política econômica.
O argumento dos petistas é que a pasta ganhou peso estratégico devido
à situação de crise hídrica que tem afetado o nível dos reservatórios e
a geração de energia e aos problemas de caixa das distribuidoras. O
partido também acredita que retirar o PMDB ajudaria a transmitir a
imagem de que o governo está interessado em apurar as denúncias de
corrupção na Petrobras. O senador Walter Pinheiro (PT-BA), por exemplo,
afirmou ao Estado que, no próximo governo, a pasta não pode ser vista
como um “ministério qualquer”. “Precisa fazer parte do núcleo mais
importante do governo”.
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