O ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa alterou o conteúdo da
sua delação premiada e agora diz que não houve superfaturamento em obras
investigadas pela operação Lava Jato.
Anteriormente, ele afirmava que as empresas apresentavam um
sobrepreço de 3%, em média, para que o excedente fosse repassado aos
políticos. Agora, Costa garante que a propina paga a políticos era
retirada da margem de lucro das empreiteiras.
A mudança na foi apresentada à Justiça nesta quinta-feira (09), em
petição – a primeira versão da delação havia sido homologada pelo
Supremo Tribunal Federal em setembro de 2014. A nova versão está
alinhada com a tese das empresas, que afirmam que a Petrobras não teve
que pagar a mais pelas obras. As empreiteiras sustentam que foram
achacadas.
Paulo Costa.
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