Panelaços foram registrados nos Estados da Paraíba, Pará, Paraná, Rio
Grande do Norte, Sergipe, Santa Catarina, Espírito Santo, Goiás, Rio
Grande do Sul, Pernambuco, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Bahia, Distrito
Federal e São Paulo.
Esta não é a primeira vez que o PT é alvo de panelaços espalhados pelo
Brasil. O primeiro foi registrado no dia 8 de março, durante o
pronunciamento em rede nacional de TV da presidente Dilma Rousseff (PT) em alusão ao Dia Internacional da Mulher. À época, os panelaços ocorreram em pelo menos doze capitais, entre elas São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e Porto Alegre.
Um segundo panelaço foi registrado durante uma semana depois, no dia 15 de março, durante a transmissão de uma
entrevista coletiva com os ministros da Justiça, José Eduardo Cardozo, e
da Secretaria-Geral da Presidência, Miguel Rossetto.
Um dia depois, em 16 de março, durante uma reportagem veiculada sobre a presidente Dilma no "Jornal Nacional", da TV Globo, um novo panelaço foi registrado em pelo menos nove capitais.
O temor de mais panelaços foi apontado como um dos motivos pelo qual a
presidente Dilma Rousseff não fez, pela primeira vez desde que assumiu a
Presidência da República, o discurso em homenagem ao Dia do Trabalhador
(1º). Em vez de um pronunciamento em rede de rádio e TV, a presidente optou por divulgar, na internet, um pronunciamento.
Os movimentos "Vem Pra Rua", "Revoltados On Line" e "Movimento Brasil
Livre", alguns dos que lideraram as manifestações anti-Dilma em março e
abril em diversas cidades do Brasil, usaram seus perfis no Facebook para
convocar panelaços em todo o Brasil.
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