Pode ser bem mais do que os cerca de R$ 19,3 milhões levantados,
inicialmente, o desvio de recursos financeiros do Instituto de
Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente (IDEMA). Aprofundamento de
investigações revela que a rapinagem que veio à tona com a “Operação
Candeeiro”– no dia 2 deste mês – deve ter mais capilaridade e volume.
Uma fonte credenciada, em conversa com o Blog, estima que o
levantamento patrimonial ilícito deverá ser elevado em mais alguns
milhões. Até aqui, aparecem sobretudo imóveis de luxo que estão
espalhados por Natal e Grande Natal, Mossoró, mas também Tibau. Não se
descarta outro leque de bens no Ceará.
Loja com dezenas de veículos automotivos, academia de ginástica, equipadora de carros etc., também entram nas aquisições com o dinheiro
desviado. “Valor poderá sem bem maior”, reitera a fonte ouvida por esta
página.
O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO)
tem muito trabalho pela frente, pois sabe que a principal dificuldade
nesses casos, é a destreza dos quadrilheiros para a transformação de
dinheiro sujo em ‘dinheiro limpo’. A partir daí, toda a busca fica bem
mais difícil.
Segundo apurado até o presente momento, os valores desviados dos
cofres do Idema em favor de certas empresas – com as quais o próprio
órgão atualmente não reconhece qualquer espécie de contratação –
contabilizam o montante de R$ 19.321.726,13, mais da metade advindos de
conta oculta, aberta em março de 2013.
O principal implicado é Gutson Johnson Giovany Reinaldo Bezerra,
filho da ex-procuradora-geral da Assembleia Legislativa, Rita das Mercês
Reinaldo, investigada na operação Dama de Espadas.
Gutson continua preso.
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