Morreu na madrugada desta quinta-feira (15) o coronel reformado
Carlos Alberto Brilhante Ustra, de 83 anos, que foi chefe de órgão de
repressão política durante a ditadura militar. Ele havia sido internado
no Hospital Santa Helena, em Brasília, para tratamento de um câncer.
De 29 de setembro de 1970 a 23 de janeiro de 1974, Ustra foi chefe do
Destacamento de Operações de Informações – Centro de Operações de
Defesa Interna (DOI-Codi), do II Exército, órgão utilizado pela ditadura
para reprimir manifestações políticas contrárias ao regime de exceção.
Em depoimento à Comissão Nacional da Verdade em 2013, o coronel
afirmou que a presidente Dilma Rousseff participou de “organizações
terroristas” para implantar o comunismo no Brasil nas décadas de 1960 e
1970. Segundo Ustra, se os militares não tivessem lutado, o Brasil
estaria sob uma “ditadura do proletariado”.
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