Enquanto o Governo Federal corta e discute redução de verbas da
administração direta e indireta; pensa em aumentar impostos para tentar
superávit nas contas públicas; enquanto o Brasil sofre em profunda crise
na Segurança Pública; enquanto os órgãos públicos estão sucateados e
sem recursos para atividade básica; a Superintendência da Polícia
Federal do Rio Grande do Norte promove a compra de 20 (vinte) frigobares
para serem instalados nas salas dos delegados que possuem chefia. Com
um custo de R$ 805,00 (oitocentos e cinco reais) por equipamento,
totalizando um gasto público desnecessário de R$ 16.100,00 (dezesseis
mil e cem reais), isso apenas para massagear o ego de servidores
públicos, comprando equipamentos desnecessários e que serão
subutilizados. Ademais, fará aumentar o gasto com energia elétrica do
órgão, obviamente.
Com este valor seria possível, por exemplo, terem sidos adquiridos
aproximadamente 100 (cem) espargidores de agente pimenta, equipamento de
menor potencial lesivo essencial para atividade policial, uma vez que
os que a PF tem se encontram com data de vencimento ultrapassada desde
JANEIRO/2010. Observe-se que segundo a Lei 13.060/2014, as forças
policiais são obrigadas a utilizar armamento menos letais. Mas para os
Gestores da PF/RN é mais importante água gelada enquanto os Policiais
Federais estão atuando sem tais equipamentos.
PF.
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