O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) informou nesta
segunda-feira (16) que foi firmado um termo de compromisso preliminar
com o Ministério Público Federal (MPF) e a mineradora Samarco, cujos donos são a Vale e a anglo-australiana BHP, para o pagamento de uma caução socioambiental de R$ 1 bilhão.
O compromisso foi assinado em Belo Horizonte na sede do Núcleo de
Resolução de Conflitos Ambientais do Ministério Público (Nucam).
Duas barragens da Samarco se romperam em Mariana
no dia 5, provocando um “tsunami” de lama que destruiu o distrito de
Bento Rodrigues e varreu outros distritos da região central de Minas
Gerais.
A lama atingiu o Rio Doce, provocando mortandade de peixes e prejudicando o abastecimento de água em cidades banhadas pelo rio.
Até a tarde desta segunda-feira, 12 pessoas seguiam desaparecidas,
sendo nove funcionários da Samarco e três moradores de Bento Rodrigues.
Quatro corpos aguardavam identificação. Sete mortos na tragédia já foram identificados.
Primeira parcela
A primeira parte do montante, R$ 500 milhões, deve ser paga dentro de
10 dias, segundo o MPMG. O dinheiro vai garantir a execução de medidas
preventivas emergenciais, de contenção de danos e para começar a
solucionar problemas causados pelo rompimento das barragens –
considerado o maior acidente ambiental do país e um dos maiores do mundo
no setor de mineração.
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