A Tribuna do Norte destacou as duras críticas ao excesso de
burocracia, carga tributária e trabalhista, feitas pelo presidente da
Riachuelo e vice-presidente do grupo Guararapes, Flávio Rocha, ao
afirmar que o Rio Grande do Norte é o pior estado para quem quer
empreender. A revisão das metas do Pró-Sertão, programa de facções de
costura no interior do Estado, é um dos exemplos apontados pelo
empresário. A meta de criar 300 facções para atender a demanda de
produção com a ampliação da rede de lojas da Riachuelo foi revista e,
segundo Rocha, para 2016 serão 70 facções e “a tendência é estacionar”.
“A hostilidade do ambiente de negócios no Rio Grande do Norte parece
ter incorporado ainda mais uma cultura-modelo de dificultar o
empreendedorismo do que no restante do país que já é bastante difícil”,
afirmou o empresário. Apesar da redefinição de metas e redução de
abertura de novas lojas, o grupo deverá fechar o ano com recorde em
investimentos com R$ 450 milhões e crescimento de 9%. E se prepara para
enfrentar o fim da “década do varejo” e um 2016 de dificuldades. O
empresário participou ontem, em Natal, da 17ª Convenção do Comércio e
Serviços do RN, no Teatro Riachuelo.
Flávio Rocha.
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