Ao requerer ao Supremo Tribunal Federal (STF) a quebra do sigilo
bancário e fiscal de José Agripino Maia (DEM/RN), presidente nacional do
Democratas, o procurador-geral da República Rodrigo Janot atribuiu ao
senador ‘estratégias de lavagem de dinheiro’.
Segundo O Estado de São Paulo, em manifestação de dezoito páginas
entregue ao ministro Luís Roberto Barroso, o procurador assinalou que
‘no curso do complexo investigatório denominado Operação Lava Jato,
colheram-se elementos que apontam no sentido da solicitação e do
recebimento, de forma oculta e disfarçada, de vantagens pecuniárias
indevidas por parte do senador’.
O afastamento do sigilo de Agripino, um dos principais e mais
ferrenhos opositores do governo Dilma no Senado, foi acolhido pelo
ministro Barroso. O ministro autorizou, ainda, o afastamento do sigilo
de dados bancários e tributários de empresas e de familiares de
Agripino, inclusive um filho dele, o deputado Felipe Maia (DEM/RN).
Segundo o procurador-geral da República, o suposto repasse de
propinas ao presidente do DEM teria ocorrido no âmbito da parceria
público-privada relativa à construção,:pelo grupo empresarial OAS, da
Arena das Dunas, em Natal, para a Copa do Mundo de 2014, realizada no
Brasil.
Agripino.
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