Da Agência Brasil
Um grupo de manifestantes contrários à
reforma da Previdência tentou invadir hoje (18) a Câmara de Deputados.
Os manifestantes, em sua maioria policiais civis, chegaram a passar pela
chapelaria, entrada principal da Câmara que dá acesso aos salões negro e
verde. Eles quebraram parte dos vidros da portaria principal da Câmara,
mas foram contidos pela Polícia Legislativa, que formou uma barreira de
segurança e reagiu com bombas de gás lacrimogêneo.
Após a confusão, parte do grupo
dirigiu-se à rampa do Congresso Nacional. Não há informações sobre
feridos ou detidos. A segurança nas portarias foi reforçada e a
circulação entre o Senado e a Câmara está restrita. Após o tumulto, um
grupo de manifestantes entrou para uma reunião com o relator da reforma
da Previdência na Câmara, deputado Arthur Maia (PPS-BA).
Desde o final da manhã, o grupo formado
por cerca de 3 mil policiais civis, militares, guardas municipais, entre
outros profissionais da segurança pública, posicionou-se em frente ao
gramado do Congresso Nacional para protestar contra a proposta de
reforma da Previdência. O texto original encaminhado pelo governo previa
o fim da aposentadoria especial para a categoria.
O protesto foi organizado pela União de
Policias do Brasil (UPB), que pretendia protocolar um pedido de retirada
dos policiais da proposta de reforma do governo.
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