A Justiça
de Taubaté determinou nesta quarta-feira (21) que o médico Roger
Abdelmassih, condenado a 181 anos de prisão por estuprar pacientes,
cumpra a pena em casa.
O médico de 74 anos tenta, desde outubro de 2016, o indulto humanitário,
apontando que sofre de graves doenças, entre elas enfermidades do
coração - a defesa pedia que, caso não fosse dado o indulto, a Justiça
concedesse a prisão domiciliar.
Ele cumpre pena na Penitenciária 2, em Tremembé, mas está internado desde 18 de maio em um hospital de Taubaté com broncopneumonia, que é a inflamação dos pulmões.
O indulto, ou perdão da pena, pode ser concedido a presos que tem
doença considerada grave e permanente, que apresente grave limitação à
atividade e exija cuidados contínuos que não possam ser prestados dentro
do presídio. O Ministério Público foi contrário à medida.
Na decisão, a Justiça negou o indulto, mas concedeu a prisão
domiciliar, justificando que o quadro de saúde dele se agravou nos
últimos meses e que Abdelmassih precisa de cuidados constantes, que não
poderiam ser oferecidos no presídio.
181 anos é nada!
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