O fundo eleitoral criado na reforma política aprovada este mês e
estimado em R$ 1,7 bilhão para as campanhas de 2018 será distribuído
indistintamente entre partidos que têm prestações de contas reprovadas
pela Justiça eleitoral e que, até mesmo, usam o dinheiro público que
recebem hoje para atividades que passam longe da vida partidária. Apenas
este ano, nove legendas tiveram suas contas desaprovadas, de um total
de 29 prestações analisadas. Ou seja, uma em cada três siglas não
conseguiu demonstrar ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a lisura de
suas finanças.
A reprovação de nove partidos é o segundo pior resultado desde 2000.
Os balancetes julgados este ano referem-se a 2011 e só perdem, em número
de reprovados, para 2003, quando 12 siglas tiveram rejeição parcial ou
total de suas contas. Há partidos grandes e pequenos entre os rejeitados
este ano — PT e PSDB encabeçam a fila, seguidos por PR, PPS, PCB, PCO,
PRTB, PSL e PTN.
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