Pelo menos 26 pessoas foram detidas por suspeita de participação em
um esquema que tinha como objetivo a aprovação no concurso estadual para
o cargo de agente penitenciário do Ceará. O POVO
apurou que a fraude envolve policiais. O grupo já vinha sendo
investigado pelos órgãos de inteligência da Segurança Pública e do
Ministério Público do Ceará. Todos foram capturados, na tarde de ontem,
durante a aplicação da prova.
Os suspeitos foram conduzidos para a
sede da Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (Draco), no bairro
Aeroporto. Até o fechamento desta matéria, eles continuavam sendo
ouvidos. Titular da unidade, o delegado Harley Filho não deu detalhes da
operação e informou que uma entrevista coletiva deverá ser realizada
ainda hoje.
O POVO apurou, porém, que os suspeitos estariam
utilizando dispositivos eletrônicos durante o exame. Alguns equipamentos
foram recolhidos. Fontes que pediram para não serem identificadas
asseguraram a participação de policiais no esquema, mas não
especificaram se os suspeitos seriam da Polícia Militar ou da Civil.
Elas adiantaram, contudo, que o caso será remetido também à
Controladoria Geral de Disciplina dos Órgãos de Segurança Pública e
Sistema Penitenciário (CGD).
Por meio da assessoria de imprensa, a
Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social do Ceará (SSPDS)
confirmou a operação, mas também não entrou em detalhes. A pasta
reiterou que mais informações seriam repassadas somente hoje.
Em
nota, a SSPDS adiantou somente que a ação envolveu equipes da
Coordenadoria de Inteligência (Coin), da Polícia Civil — através da
Draco —, de agentes penitenciários da Secretaria da Justiça e Cidadania
(Sejus) e do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações
Criminosas (Gaeco) do Ministério Público do Ceará (MPCE).
Concurso público.
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