Francisco Barros é acusado ainda de associação criminosa e falsidade documental. Outras 12 pessoas também foram denunciadas
O
Ministério Público Federal (MPF) ofereceu à Justiça duas denúncias (ver
link abaixo) contra o ex-desembargador federal Francisco Barros Dias e
outras 12 pessoas, por prática de corrupção, lavagem de dinheiro,
falsidade documental e exploração de prestígio. A primeira, que tramita
na 2ª Vara da Justiça Federal no RN, narra um esquema de compra e venda
de decisões judiciais por Francisco Barros em 2012, quando ainda atuava
no Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF5).
Já a
segunda denúncia, que tramita na 14ª Vara, descreve a exploração de
prestígio do ex-desembargador após a aposentadoria, quando passou a
advogar ilegalmente junto à mesma corte. De acordo com o MPF, Francisco
Barros, mediante utilização de terceiros, recebeu altos valores a
pretexto de influenciar no voto de ex-colegas de magistratura.
As
denúncias são decorrentes da Operação Alcmeon deflagrada no último dia
30 de agosto. Na ocasião, Francisco Barros foi preso preventivamente,
mas obteve a liberdade, através de dois habeas corpus analisados pelo
TRF5.
Perante a
2ª Vara da Justiça Federal, o ex-desembargador responde por corrupção
passiva e lavagem de dinheiro. Além de Francisco Barros, são réus os
advogados Francisco Welithon da Silva, Flávio Claudevan de Gouveia e
Ademar Rigueira Neto, bem como Eugênio Pacelli Remigio de Araújo,
ex-assessor do desembargador federal Paulo de Tasso Gadelha.
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