Dados do Banco do Brasil comprovam que prefeitos e governadores
continuam a receber verbas bilionárias do FUNDEB. Números relativos aos
meses de agosto e setembro deste ano indicam, por exemplo, que apenas o
município de Fortaleza-CE recebeu R$ 111.765.369,18. O Estado do Piauí,
sempre apontado como o mais pobre da federação, ficou nesse mesmo
período com R$: 148.102.974,98. O Estado de São Paulo, levou quase três
bilhões: R$ 2.710.722.394,21.
Ver tabela abaixo.
Alguns servidores já questionaram a secretaria de educação caraubense e não receberam nenhuma resposta sobre o caso.
Os salários
dos professores, sobretudo os das redes públicas da educação básica, por
sua vez, continuam muito baixos. O piso nacional do magistério, para
dois turnos de trabalho, patina em R$ 2.298,00.
E, segundo
dados de entidades sindicais de trabalhadores em educação, a média
salarial de professores com nível superior que atuam na educação básica
de estados e municípios é pouco mais de R$ 3.200,00, para 40 horas
semanais.
Precatórios do Fundeb
Uma
das razões de os docentes ganharem mal é o desvio de recursos do
Fundeb. Segundo sindicatos da educação, de 1998 a 2006 mais de R$ 90
bilhões desse fundo deixaram de ser enviados a estados e municípios do
País. Desse valor, por lei, 60% (cerca de R$ 54 bilhões) deveriam ter
sido repassados aos salários dos professores. Há ações na justiça e nos
tribunais de contas dos estados para que esse erro seja corrigido e os
educadores recebam o que lhes é de direito. Leia mais AQUI.
Muito dinheiro.
Dever de classe.
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