Agentes Comunitários de Saúde e Agentes de Endemias do município de Pau
dos Ferros, na região do Alto Oeste do RN, publicaram matéria no ‘Grupo
Cidadão 190’ do facebook, nesta quinta-feira, 04, cobrando do prefeito
Leonardo Rêgo (DEM) o repasse do incentivo dado pelo Governo Federal às
políticas afetas às categorias.
Confira:
“Agentes Comunitários de Saúde (ACS) e Agentes Comunitários de
Endemias (ACE) mais uma vez estiveram na sede da prefeitura de Pau dos
Ferros/RN em busca de diálogo com a gestão visando o repasse do
incentivo dado pelo Governo Federal às políticas afetas aos ACS e aos
ACE. Desde a semana passada, depois de serem surpreendidos com a decisão
da gestão municipal de não fazer o repasse para os ACS e ACE – algo que
fugiu de uma realidade consolidada de anos anteriores que os gestores,
inclusive o atual, faziam o repasse para os Agentes Comunitários de
Saúde – que as duas categorias vêm buscando que a gestão passe a usar o
bom senso e faça o repasse do incentivo referente a 2017.
Desde a semana passa havia ficado acertado entre a gestão e as
categorias junto com o SINDSAÚDE que se sentariam dia 3 de janeiro para
conversar, contudo a data foi remarcada para o dia 4 de janeiro (hoje –
quinta-feira), mas nem o gestor e nem o procurador do município deram as
caras, tendo sido dado a informação que ambos estavam viajando. Muitos
ACS e ACE já contavam com esse incentivo, tendo em vista que todos os
anos era feito o repasse pelo Governo Federal e o gestor municipal, por
sua vez, fazia aos Agentes. Contudo, as categorias foram surpreendidas
pela gestão municipal em ter decidido por não fazer o repasse do
incentivo sem lei municipal que “obrigue” a gestão fazer isso.
O que se sabe é que a condição de trabalho dos Agentes Comunitários
de Saúde é bastante deficitária, uma vez que são os próprios Agentes que
paga para se deslocar para suas micro-áreas – para os que tem
micro-área distante da UBS – os Agentes de Saúde não possuem fardamento e
faz tempo que não passam por curso de aperfeiçoamento, atualização ou
capacitação.
Já os ACE tiveram a insalubridade reduzida pela metade. Ademais, a
realidade de algumas unidades é precária: Sem médico; sem dentista; sem
farmácia (foram reduzidas pela metade pela atual gestão). Daí a
sociedade padece, e os ACS têm sua efetividade reduzida por não ter a
UBS condições de oferecer os serviços à população que precisa.”
Prefeito em baixa.
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