Através de uma auditoria realizada pela Controladoria-Geral da União
(CGU) foi possível identificar 345.906 cadastros do programa Bolsa
Família com indícios de fraude. Famílias que estavam cadastradas e
recebiam valores mensais, sendo que possuíam renda acima da permitida no
programa.
Para se ter direito ao benefício, as famílias não podem ter
rendimentos mensais acima de R$ 170, e pela auditoria foi possível
encontrar famílias com renda maior que R$ 1,9 mil por pessoa que estavam
cadastradas como beneficiários do programa.
As fraudes custaram R$ 1,3 bilhão aos cofres públicos, valores que
foram gastos com pessoas que não tinham direito de receber o benefício
destinado às famílias de baixa renda do Brasil, garantindo direitos
essenciais como alimentação, saúde e educação.
O secretário federal de controle interno da CGU, Antônio Carlos
Leonel, declarou que as pessoas que receberam esses valores ilegalmente
serão procuradas e responsabilizadas. “Não é aquele indivíduo que
aumentou a renda, conseguiu emprego, melhorou que a gente vai atrás. O
que nos preocupa é aquele caso da pessoa que já entrou errada, tem um
padrão de vida excelente, que está fraudando o programa de fato”,
declarou.
Bolsa Família.
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