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* Operação da PF investiga suposto pagamento de R$ 82 milhões em propina a ex-governador da Bahia.

G1: O ex-governador da Bahia Jaques Wagner foi indiciado pela Polícia Federal (PF) por suspeita de ter recebido R$ 82 milhões em propina do consórcio responsável pela construção da Arena Fonte Nova, em Salvador. Em coletiva à imprensa, Wagner disse que as denúncias da PF são infundadas e que nunca recebeu propina. 
 
As investigações fazem parte da Operação Cartão Vermelho, deflagrada nesta segunda-feira (26). De acordo com laudo da PF, as obras da nova Arena Fonte Nova foram superfaturadas em valores que, corrigidos, podem chegar a mais de R$ 450 milhões. 

Documentos, mídias e 15 relógios de luxo foram apreendidos pela Polícia Federal no apartamento de Wagner, em um prédio no Corredor da Vitória, área nobre da capital baiana. A sede da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico (SDE), pasta que Wagner comanda atualmente, também foi alvo de mandados.
A PF também cumpriu mandados nas casas e nos escritórios de Bruno Dauster, chefe da Casa Civil da Bahia, e do empresário Carlos Daltro, amigo de Wagner. A polícia investiga se Dauster e Daltro atuaram como intermediários para o recebimento de propina a Wagner. O chefe da Casa Civil e o empresário foram indiciados pela Polícia Federal, assim como o ex-governador. 

Em nota, o PT afirma que a "invasão" da casa de Wagner é "mais um episódio da campanha de perseguição contra o Partido dos Trabalhadores e suas principais lideranças" 

A Polícia Federal informou que ainda investiga como os R$ 82 milhões teriam sido recebidos por Wagner, mas aponta que parte dos valores foram pagos por meio de doações declaradas em campanhas eleitorais. Segundo a TV Bahia, os valores foram pagos no período de 2006 a 2014. 

Do total de R$ 82 milhões, conforme a PF, R$ 3,5 milhões foram declarados como doação oficial da campanha eleitoral do PT em 2014 para o cargo de governador do estado. 
Esse é um dos nomes para substituir Lula viu seu moço!
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