Em sua passagem pelo Seridó, o pré-candidato ao Governo, Carlos
Eduardo (PDT) externou em entrevista à Rádio Cabugi do Seridó, o desejo
de contar com o apoio da prefeita de Mossoró, Rosalba Ciarlini (PP) e do
marido Carlos Augusto Rosado.
E confirmou ainda conversas com PSDB e PR.
Vejo abaixo a íntegra da entrevista transcrita pela Rádio Cabugi do Seridó:
1 – Polícia sucateada, saúde escangalhada, finanças
comprometidas. O senhor espera, chegando ao governo, superar todas essas
dificuldades?
O governo hoje está em uma situação de muita dificuldade. Você veja
que o governo não paga salários em dia, o governo não paga o custeio de
suas máquinas, o governo não tem um centavo para fazer investimento.
Além disso, na área de emprego, nos últimos anos, duas ou três empresas
se instalaram no Rio Grande do Norte o que é muito pouco. Isso deixa
completamente a desejar. É inacreditável que um Estado como o Rio Grande
do Norte com a potencialidade que tem, nos últimos anos só receber três
indústrias e por outro lado nós perdemos inacreditavelmente indústrias
como, por exemplo, a Alpargatas. Nós perdemos indústrias de renome
nacional, indústrias consolidadas financeiramente, que dava muitos
empregos. Esse é um Governo que realmente está com muita dificuldade.
Nós temos também a situação de completo descontrole fiscal do Governo e o
Rio Grande do Norte parou do ponto de vista econômico. Um Estado que
não tem investimento e com reflexo na saúde, na educação e na segurança
que hoje é um problema muito sério e interiorizou o problema de Natal
hoje ganhou o interior do Rio Grande do Norte. Não somos candidatos
também para prometer o céu e as estrelas, mais eu quero dizer o
seguinte: Eu sou homem público que administrei por quatro vezes o
segundo maior orçamento do Rio Grande do Norte, a minha primeira eleição
eu ganhei por 2,5% de diferença e a minha última eleição nós ganhamos
no primeiro turno com 74%. O que eu quero dizer com isso é que quanto
mais Natal conheceu o gestor Carlos Eduardo, quanto mais Natal viu
nossos projetos, nossas obras, nossos programas, que melhoraram a
qualidade de vida dos natalenses, cresceu o apoio, cresceu o conceito da
nossa administração e nós saímos com a maior maioria política da
história cidade de Natal.
2 – O senhor pretende, chegando ao governo, convocar a exemplo do governador atual valores de fora para seu secretariado ou não?
É com essa experiência, com essa vivência, que eu vou pleitear o
Governo do Estado e vou trazer junto comigo pessoas técnicas,
consultores, vou trazer especialistas. Quando assumimos a prefeitura
encontramos uma cidade falida, em total colapso e nós conseguimos
levantar a capital potiguar com pessoas do Rio Grande do Norte, e essas
pessoas elas existem, elas são preparadas e mais do que isso, elas tem
compromisso com a sua terra em dar sua colaboração para que a gente leve
o Rio Grande do Norte a dias melhores.
3 – Passando para política: já há algum indicativo de qual
força política sairá o seu companheiro de chapa? Pode ser do PSDB, pode
ser de Mossoró ou não há nenhuma sinalização neste sentido?
Veja bem, a questão do vice ainda está sendo discutida, ainda temos
os meses de maio, junho e julho para discutir essa questão do fechamento
da chapa. Nós estamos conversando com o PSDB, estamos conversando com o
PR, e dessa forma eu acredito que vamos chegar a um denominador comum e
fazer uma chapa representativa para que a gente possa ganhar as
eleições.
4 – Como o senhor interpreta esse silêncio do grupo da ex-governadora Rosalba Ciarlini quanto a sucessão?
Eu já tive uma conversa inicial com Rosalba e com Carlos Augusto. Foi
uma conversa que alimenta expectativas, e eu espero que a gente possa
aprofundar essa conversa e chegue a um denominador comum para que a
gente possa ter o apoio de Rosalba Ciarlini, que é um desejo muito
grande da gente.
Carlos Eduardo passando confianças vias os dados.
Heitor Gregório.
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