A Polícia
Federal faz na manhã desta terça-feira (24), em São Paulo, uma operação
contra grupo criminoso que fraudava perícias médicas do INSS. O
prejuízo estimado é de R$ 60 milhões.
A Operação Pseuda, em conjunto com a inteligência previdenciária,
Advocacia-Geral da União, Ministério Público Federal e INSS, cumpre 12
mandados de prisão e 16 de busca e apreensão, além do bloqueio de R$ 25
milhões dos integrantes do esquema. Até as 8h, 10 pessoas haviam sido
presas.
Segundo a PF, a organização criminosa era chefiada por uma auxiliar de
enfermagem, dedicada a praticar fraudes contra o INSS, em especial, nos
benefícios de auxílio-doença.
As investigações começaram em novembro de 2017 e descobriram que as
fraudes consistiam em requerer auxílios-doença para pessoas, algumas que
sequer figuravam como segurados do INSS, com o uso de documentos falsos
e diversos artifícios. "O grupo criminoso valia-se de dublês, ou seja,
pessoas se faziam passar pelo requerente durante a perícia médica, onde
fingiam doenças mentais, tinham membros engessados, bem como usavam
falsos relatórios médicos", diz a PF.
O grupo também gerava aposentadorias falsas: confeccionava carta de
concessão de aposentadoria fraudulenta que entregue ao “cliente”
permitia sacar, irregularmente, os valores depositados em seu FGTS.
Parcelas dessa quantia era repassada ao grupo criminoso como pagamento
pela falsa aposentadoria.
INSS.
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