A juíza Carolina Lebbos solicitou o nome dos senadores da Comissão de
Direitos Humanos e Participação Legislativa do Senado Federal que vão
visitar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na sede da Polícia
Federal, em Curitiba. A Comissão informou que a visita, agendada para
esta terça-feira, tem como objetivo verificar as condições de
encarceramento do ex-presidente e dos demais presos naquela sede e
também nas dependências onde estão os outros presos.
A juíza afirmou que não há qualquer informação de violação a direitos
de pessoas custodiadas na Superintendência da Polícia Federal em
Curitiba e que não foi explicada a motivação da siligência, mas deu
ciência à Superintendência da Polícia Federal em Curitiba e ao
Ministério Público Federal de que ela será realizada.
Lebbos pediu que sejam enviados os membros da Comissão que
participarão da visita, para preservação da segurança e funcionamento do
estabelecimento.
A visita à PF foi aprovada na quarta-feira durante reunião da
Comissão de Direitos Humanos do Senado. A solicitação foi feita pela
senadora Vanessa Grazziotin (AM), líder do PCdoB no Senado. Conforme a
assessoria da senadora, cerca de dez senadores devem viajar para
Curitiba. Também segundo a assessoria, há um “acordo” para que os
parlamentares arquem com as despesas da visita.
Entre os membros da comissão, estão a presidente do PT, Gleisi
Hoffmann (PT-PR), e os petistas Lindbergh Farias (RJ), Paulo Paim (RS) e
Humberto Costa (PE).
A juíza pediu ainda manifestação do Ministério Público Federal para
decidir sobre o pedido de visita a Lula feito individualmente por
políticos, como o deputado José Carlos Becker de Oliveira e Silva, o
Zeca, filho do ex-ministro José Dirceu; a presidente do PT, Gleisi
Hoffmann,; e o vereador Eduardo Suplicy, além de Ciro Gomes,
pré-candidato à Presidência da República. Também está na fila para
visita Adolfo Pérez Esquivel, ativista de direitos humanos argentino e
ganhador do Prêmio Nobel em 1980.
Em Curitiba, representantes do PT, da CUT e do Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra se comprometeram nesta segunda-feira a retirar o acampamento montado
diante da sede da Polícia Federal de Curitiba desde a prisão do
ex-presidente, no último dia 7. Em reunião com a Secretaria de Segurança
Pública do Paraná, procuradores e promotores, eles aceitaram transferir
o acampamento para o Parque Atuba, distante cerca de três quilômetros
da sede da PF.
Sede da PF.
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