O Rio
Grande do Norte tem 25.390 trabalhadores com direito a receber o abono
salarial do PIS/Pasep ano-base 2016 que ainda não sacaram o benefício. O
prazo para retirar o dinheiro, que pode chegar a um salário mínimo (R$
954), termina no próximo dia 29 de junho. Somado, o montante disponível
no estado é de R$ 19,4 milhões. Os recursos não sacados retornam ao
Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).
O ministro do Trabalho, Helton Yomura, lembra que o FAT beneficia os
trabalhadores por meio do Seguro-Desemprego, mas diz que os
beneficiários não podem deixar de pesquisar se têm direito ao abono.
“Mesmo que o FAT seja uma ferramenta dos trabalhadores, o abono está
disponível neste momento e pode auxiliar na renda das famílias, dando um
fôlego para quem não está com as contas em dia”, afirma.
O abono salarial ano-base 2016 começou a ser pago em 27 de julho de
2017. Desde então, 22,2 milhões de trabalhadores foram pagos em todo o
Brasil, de acordo com a última atualização. Os valores sacados atingiram
R$ 16,4 bilhões. Ainda há R$ 1,6 bilhão à disposição dos trabalhadores
de todo o país.
Quem tem direito
Para ter direito ao abono salarial do PIS/Pasep é necessário ter
trabalhado formalmente por pelo menos um mês em 2016 com remuneração
média de até dois salários mínimos. Além disso, o trabalhador tinha de
estar inscrito no PIS/Pasep há pelo menos cinco anos e ter tido seus
dados informados corretamente pelo empregador na Relação Anual de
Informações Sociais (Rais).
De acordo com o chefe da divisão do abono salarial do Ministério do
Trabalho, Márcio Ubiratan Brito, a quantia que cada trabalhador tem para
receber é proporcional ao número de meses trabalhados formalmente no
ano-base e varia de R$ 80 a R$ 954.
Quem trabalhou durante todo o ano recebe o valor cheio. Quem trabalhou
por apenas 30 dias recebe o valor mínimo. “Se a pessoa trabalhou um mês,
recebe 1/12 do valor, se trabalhou dois meses, 2/12, e assim
sucessivamente”, explica.
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