Veja: O ministro Félix Fischer, relator dos casos da Operação Lava Jato no Superior Tribunal de Justiça (STJ), negou o pedido do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT)
para conceder efeito suspensivo ao recurso que o petista apresentou ao
STJ. Se tivesse aceito as argumentações de Lula, Fischer suspenderia
todos os efeitos da pena, o que incluiria libertar o ex-presidente da
prisão e torná-lo elegível para as eleições de 2018.
Na avaliação do ministro, como o Tribunal Regional Federal
da 4ª Região (TRF4) ainda não decidiu se vai ou não remeter o recurso
especial do ex-presidente ao STJ, seria “uma verdadeira antecipação do
julgamento” autorizar o efeito suspensivo nessa altura do processo.
Na petição ao ministro, a defesa alegou que a pressa se justificava
pelo fato de Lula ser pré-candidato à Presidência da República pelo PT e
precisar da suspensão da pena para participar do processo eleitoral. De
acordo com seus advogados, o ex-presidente “corre sérios riscos” de ter
“seus direitos políticos cerceados” se ficar de fora da eleição.
Lula em depoimento após dois meses na cadeia.
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