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* Haddad defende alianças regionais do PT com partidos que apoiaram o impeachment.

O ex-prefeito de São Paulo e candidato a vice presidente pelo PT, Fernando Haddad, defendeu nesta quinta-feira as alianças estaduais feitas com partidos que apoiaram o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, como o MDB, PSD, PTB, PR e Rede. Em evento promovido pelo banco BTG Pactual, na capital paulista, Haddad disse que algumas forças políticas têm feito um "mea culpa" sobre o passado recente do país, e reforçou que, nacionalmente, o aliados do PT são Pros e PCdoB. 

— Na Paraíba, o Ricardo Coutinho (PSB) é aliado histórico do PT — exemplifica. — (Em Pernambuco) O governador (Paulo Câmara) apoia o presidente Lula até hoje, vai fazer campanha para o Lula. Nós queremos levar o Lula à Presidência da República. Às vezes, regionalmente acontece uma revisão do partido — justificou, citando nomes com quem dialogou nas últimas semanas, como Alessandro Molon (PSB-RJ) e Renato Casagrande (PSB-ES).

Segundo Haddad sem estabelecer alianças, fica difícil governar posteriormente. Em paralelo, ele não poupou críticas ao PSDB. Disse que o partido "fez um péssimo negócio" ao não ter a dignidade de defender a honradez de Lula, voltou a falar que os tucanos não respeitaram as eleições de 2014, e, em suas palavras, "brincaram com fogo", jogando o país a uma crise instrucional.
 
Ao ser questionado se o PT também não brinca com fogo ao insistir na candidatura de Lula, que está preso, Haddad apelou para o "sentimento popular", que, segundo ele, quer o petista presidente. Haddad também repetiu, por diversas vezes, que não há possibilidade de abrir mão da candidatura de Lula, apesar de reconhecer dificuldades, e definiu sua prisão como um "casuísmo".
Gópi é só lorota, o PT quer é o poder!

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