O Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) ofereceu denúncia à
Justiça potiguar contra 19 pessoas investigadas pela morte do policial
militar José Ildonio da Silva, executado em Caraúbas em agosto deste
ano. Os investigados estão sendo denunciados pelos crimes de formação de
quadrilha, latrocínio e roubo em continuidade delitiva.
Na peça, o MPRN requereu a prisão preventiva de cinco deles: Antônio
Alcivan Fernandes Júnior (“Juninho Mangueira”), Lucivan Dantas Rocha
(“Lucivan Rabicó”), “Valdi da Cachoeira”, José Fernandes Filho (“Dedé do
Fogo”) e Ronaldo da Silva Fernandes, para fins de garantia da ordem
pública e para assegurar a aplicação da lei penal.
No caso dos investigados Tallyson Dantas da Silva e Letícia Hellen
Gouveia dos Santos, o MPRN pediu a conversão da prisão temporária em
prisão preventiva. Outra medida solicitada pela Promotoria de Justiça de
Caraúbas à Justiça é um pedido de autorização para acessar o aparelho
celular apreendido com Letícia, por ser tal medida de interesse público e
imprescindível para trazer ainda mais provas aos presentes autos e
elucidar outros crimes. O pedido abrange também que seja deferido o
acesso em todas as mídias e celulares já encontrados ou a ser
encontrados em posse dos denunciados, já que podem apresentar evidências
úteis ao prosseguimento das investigações.
Os denunciados integram organização criminosa, na modalidade armada
(atua com emprego de arma de fogo) e composta de mais de quatro pessoas,
estruturalmente ordenada e caracterizada pela divisão de tarefas. As
investigações apontam para a prática de crimes de roubos, latrocínios,
homicídios, entre outros.
No dia 16 de agosto, os denunciados e um adolescente mataram o policial
José Ildonio da Silva, na intenção de roubar a arma de fogo da vítima.
Ele estava no ônibus que realiza o transporte dos estudantes
universitários de Caraúbas. Os criminosos portavam espingardas, pistolas
e armas de calibre 12 e efetuaram roubos de celulares, joias,
carregadores, notebooks e dinheiro pertencentes às pessoas que estavam
no interior do ônibus no momento do crime.
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