Era manhã de quarta-feira (21)
quando chegou ao culto a informação de que o educador Mozart Neves
Ramos, diretor do Instituto Ayrton Senna, havia sido escolhido ministro
da Educação do governo de Jair Bolsonaro (PSL).
Integrantes da bancada evangélica não
entenderam o que estava acontecendo, pois no dia anterior, a maioria do
grupo formado por cerca de 180 parlamentares havia decidido ir ao
ministro da Casa Civil do futuro governo, Onyx Lorenzoni (DEM-RS),
conversar sobre o ministério.
(…)
Reservadamente, parlamentares evangélicos dizem que esses episódios geram um mal estar com o governo eleito.
A Frente Parlamentar Evangélica
oficializou apoio a Bolsonaro em 4 de outubro e havia grande expectativa
de que o grupo fosse um dos mais fortes no novo governo. Em seu
primeiro ato público após a eleição, o presidente eleito foi a um culto
na Assembleia de Deus Vitória em Cristo, no Rio de Janeiro.
O presidente da igreja é o pastor Silas
Malafaia, que, nesta quarta-feira (28), lembrou que “gratidão é memória
do coração”, ao constatar que seu aliado, senador Magno Malta
(PR-ES), vem sendo esnobado por Bolsonaro. (…)
Tá cedo ainda...
Por Daniel Carvalho, na Folha.
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