A indicação de Mozart Neves Ramos para o Ministério da Educação está ameaçada por conta de pressões da bancada evangélica. Integrantes do grupo reclamaram da decisão de Jair Bolsonaro
de nomear o diretor do Instituto Ayrton Senna para o cargo. Para eles,
Ramos seria muito “progressista” e não encamparia propostas como o Escola Sem Partido.
Diante dos protestos, o presidente eleito recuou e, na noite desta quarta, publicou no Twitter: “Informo
que até o presente momento não existe nome definido para dirigir o
Ministério da Educação.” Bolsonaro e seu filho, Carlos, classificaram a
escolha de Ramos de fake news.
Para pessoas próximas ao futuro presidente, o vazamento do nome do educador de “fogo amigo” – uma forma de provocar reações como a dos evangélicos.
Na tarde de quarta (21), o Instituto Ayrton Senna publicou uma nota
para dizer que Ramos “não foi convidado pelo novo presidente para
assumir o Ministério da Educação”. “Amanhã pela manhã [quinta-feira],
Mozart participará de mais uma reunião técnica, agora com Jair
Bolsonaro, para dar continuidade à reunião feita com Onyx Lorenzoni na
semana passada, na qual foram apresentados um diagnóstico e caminhos de
melhoria para a educação brasileira, preparados pelo Instituto Ayrton
Senna”.
Vetado na pauta.
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